A cerejeira o muro
uma criança canta
contemporânea apenas
das águas lentas.
É verão onde canta
de ramo em ramo
ou pedra
em pedra essa criança?
Diz-me diz-me
branca cereja branca.
Eugénio de Andrade, Poesia e Prosa [1940-1986]
segunda-feira, 14 de janeiro de 2008
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1 comentário:
Muitos parabéns,
o teu blog está muito giro
continua assim
jocas
Andreia G.
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